quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O melhor vídeo de sempre



Belzeboss - Tenacious D com Dave Grohl

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Fica para a próxima

A maior parte das pessoas gosta de música, aliás, não deve haver quem não goste, mas nunca vos aconteceu gostarem particularmente de partes de músicas? Bom, a pedido de diversos fiéis leitores deste blogue (que inundam a minha caixa de correio electrónico com diversos pedidos) vou listar algumas partes de músicas que gosto muito, mesmo não gostando assim tanto do resto da música.

Bom gosto dos primeiros 51 segundos de 'Thunderstruck' dos AC/DC. O resto não gosto assim tanto.

Dos 12 aos 43 segundos a música 'The Loco-Motion', dos Grand Funk Railroad, é muito fixe.

Aquela música 'When I first kissed you' que vinha no album Pornograffitti, dos Extreme, é quase toda gira. Só tirava aquele barulhinho no início que parece um disco a iniciar.

O refrão de 'Changes', do David Bowie é muito bom. O resto da música também, mas gosto particularmente do refrão.
Engraçado que nunca fui grande fã de David Bowie, isto até ter visto o filme 'Life Aquatic with Steve Zissou', onde Seu Jorge interpretava (e abrasileirava) alguns temas de Bowie. A partir daí passei a gostar bastante.

O refrão de 'Robin Hood', dos Ocean Colour Scene, também é muito bonito. Aliás, esta música é muito, muito boa, mas o refrão...

Dos Spandau Ballet, o refrão de 'Gold' é muito fixe e os primeiros 29 segundos de 'True' são um clássico.

Conhecem uma banda chamada My Morning Jacket? Então oiçam duas músicas: 'Sec Walkin' e 'Smokin from Shootin'.

'Liezah', dos Coral, merece, pelo menos, 1 minuto e 25 segundos de audição.

'Born Slippy', a música dos Underworld que consta do filme Trainspotting, é excelente até ao 1 minuto e 38 segundos (voltando ser gira mais lá para a frente).

Aquela música '1234, 1234', dos Catch 22, é gira até eles se lembrarem que têm guitarras eléctricas e baterias.

As letras que o Neil Hannon escreve para os Divine Comedy também são muito boas.

Enfim... podia continuar aqui a escrever sobre isto e só acabava amanhã às 11h15, mas fica para a próxima.

Um número e X letras.

Era uma vez um número. O número Um.
Um dia o número Um decidiu que estava farto de ser um número.

- ‘Números há tantos e eu sou apenas mais um. Bom era ser uma letra.’ – Pensou o primeiro dos números.

Então, o número Um lá saiu dos algarismos e decidiu ir falar com uma letra para ver se conseguia entrar no restrito mundo do alfabeto. Quando chegou ao abecedário encontrou aquilo um bocado vazio.
Bateu à porta e quem atendeu foi uma vírgula.

- Boa tarde, eu sou o número Um, posso falar com a letra A? – Perguntou o número Um, julgando que, por ser a primeira, a letra A seria a responsável pela organização do alfabeto.
- Olhe, a letra A foi à Argentina ajudar na alteração da assembleia dos animais. Parece que antes era a Avestruz que mandava, mas houve eleições e elegeram a Arara. – Respondeu a Vírgula.
- Ah! É pena. Então e o B? O B está? – Pergunta o número.
- Não, o B foi à Bélgica buscar um barco para que as outras letras possam dar a volta ao mundo no próximo Verão. – Disse a Vírgula.
- Então e está aí alguma letra que possa falar comigo? – Quis saber o Um.
- Ora, só cá está o X. Vou chamá-lo. – Respondeu a Vírgula prontamente.

Alguns segundos depois…

- Queria falar comigo? – Perguntou uma letra com um aspecto muito tristonho.
- Sim, sim. Sabe, é que eu gostava de ser uma letra. Números há muitos e eu sou só mais um. – Respondeu o Um.
Um contentamento começava a transformar-se em brilho nos olhos do X. Rapidamente as expressões enfadonhas do X deram lugar a um pequeno sorriso escondido.
- Sabe, Sr. Um, eu estive a pensar e… olhe e se trocássemos? Eu ia para junto dos outros algarismos e você ficava aqui. Que acha? É que aqui com as outras letras sinto-me pouco útil. Todas são muito requisitadas, vão à Argentina, ao Japão, ao Brasil… todos vão algum o lado, menos eu! Você já viu que não existe um único país com X? – Reclamou o X.
- Pois, agora que fala nisso, faz muito sentido. Sabe o que lhe digo? Acho uma excelente ideia! Vamos trocar! – Respondeu o Um com ansiedade!
- Então fazemos assim: trocamos hoje e daqui a uma semana encontramo-nos para ver se vale mesmo a pena trocarmos. Que tal? – Propôs o X.
- Combinado! – Disse o Um.

Uma semana se passou e voltaram a encontrar-se. Para surpresa de ambos, estavam os dois com uma expressão triste.

- Que se passou para estar com essa cara, X? – Perguntou o Um.
- Bom, ao início gostei muito de lá estar com os algarismos. Nunca ninguém sabia quem eu era e pensavam que eu era um número mascarado. Sabe, devia ter-me dito que no Carnaval todos os números se mascaram de X. É que passavam o tempo a perguntar-me: ‘és tu 4?’ ou ‘Oh 2, és tu que estás por detrás desse X?’. E, embora no início fosse giro, passado uns dias já começava a chatear e ninguém acreditava que eu era uma letra. Além disto, passavam o tempo a perguntar por si. O número Vinte andava preocupado de morte porque nunca mais tinha visto o seu melhor amigo – o Dezanove – e pelo que percebi uns quantos números andam desaparecidos. Olhe, sem si, aquilo anda uma bandalheira. – Respondeu o X.
Nisto o Um começa a ficar com umas lágrimas a escorrer pela face.

- Tenho saudades de ser um número, tenho saudades de me mascar de X, de ser o ajudar o 9 a chegar aos Dezanove, tenho saudades de ser mais um. – Disse triste o número Um.
Enquanto concluíam como tinha sido a troca o X espreitou para o alfabeto e reparou que as letras estavam todas a tremer de frio e sempre muito tristes.
- Que se passa convosco? – Perguntou o X.
- Temos saudades tuas! – Respondeu o C.
- Ora, não têm nada! Para que é que eu sirvo? Ao menos junto dos números sempre sou especial e diferente. – Argumentou o X.
- Mas aqui também és especial. Sem ti temos passado tanto frio! Tu levaste os xailes. E lembras-te das festas que fazíamos todos os dias? Já não as fazemos pois só quem sabe tocar o xilofone és tu. Volta, por favor. Sabes, Xangai tem telefonado todos os dias porque precisam de ti. E olha que Xangai é a maior cidade da China!

Então o X começou a sentir-se especial e com o Um concluíram que deveriam regressar para junto dos seus, pois são quem mais precisava deles.
Mas toda esta aventura não foi em vão e todos os anos o alfabeto passou a ir ao Carnaval dos números. Os números mascaravam-se de letras e as letras de números.

E foi assim que nasceu a Matemática.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A invenção do totoloto. História verdadeiramente verdadeira.

Um dia um gafanhoto andava a gafanhotar quando deu de antenas com uma rádio. Ao ouvir aquela valsa, quem sabe o que lhe passou pela cabeça? Ninguém, é quem. Saltou e dançou e voltou a saltar o mais alto que conseguia. Saltou por cima de uma flor, saltou por cima de uma poça, saltou por cima de uma pedra e quando voltou a cruzar os céus na vertical, tudo mudou.

Lubélia era uma libelinha. Tinha muitas asas, mas era da última, do lado direito, que mais gostava. Quando pequena, um melro tentou levá-la como refeição e tudo o que conseguiu foi machucar a sua asa traseira.
Lubélia, a libelinha, todas as manhãs planava pelos planaltos onde nascera, via os pássaros nas árvores a passar fome e as flores a dançar ao vento. Naquela manhã tudo mudou.

As flores dançavam a valsa e o vento, sozinho, chorava. Contente por gostar de dançar, o vento aperaltou-se naquele dia e nesse dia chorou. As flores já não dançavam a sua música.

Pum!

A cabeça da Lubélia bateu em algo.

Pum!
O gafanhoto caia ao chão.

Chocaram um com o outro e nesse mesmo dia casaram porque a lei da floresta diz: quem sozinho passeia, sempre se apaixona por que sozinho dança. E é amor à primeira vista.

Casaram e tiveram muitos filhos. Libelotos.

Quando os libelotos cresceram, inventaram um jogo que só os totós jogavam.
Chamaram-lhe totoloto.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A minha lista negra. Confere se estás lá!

Lista de pessoas/organizações pelas quais nutro MUITO POUCA SIMPATIA. Bom, ter "pouca simpatia" é pouco. Simplesmente não gosto nada destas coisas/pessoas/organizações e já não as posso ver à frente. Umas são inúteis, outras são irritantes, outras incompetentes... enfim... lixo. Aqui fica uma lista que pode ser vista como um conselho (o conselho é "evitem-nos/as).


(lista sem ordem de desagrado)

Rui Santos (o dos comentários da SIC);
Instituto de Emprego e Formação Profissional;
DECO Proteste;
Carlos Queiroz;
PSD;
Mário Lino (Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações);
Jaime Silva (Ministro da Agricultura e Pescas);
Taxistas (não todos, apenas os do Algarve e Lisboa que são os que conheço);
Condutores da Onda (Transportes Urbanos de Lagos);
Condutores da Carris (Transportes Urbanos de Lisboa);
TVI;
CDS;
Manuela Moura Guedes;
Paulo Portas;
Pessoal dos Call Centers;
Cabovisão;
TV Cabo;
Portugal Telecom (mais especificamente o MEO);
Diogo Feio (deputado do CDS);
Bernardino Soares (deputado do PCP);
Governo de Israel (atenção que não tenho nada contra os israelitas, apenas contra os seus governantes);
Silvio Berlusconi;
Governo da Coreia do Norte (o mesmo que disse em relação a Israel, aplica-se aqui);
Revistas cor-de-rosa;
High North Alliance (grupo norueguês favorável à caça da baleia);
Pessoal do PNR (desculpem lá, não venham atrás de mim);
CP;
Acordo ortográfico (o pessoal que é favorável não me faça uma espera porque tenho os meus motivos);
Rui Alves (presidente do Nacional da Madeira);
EDP;
Algumas candidaturas autárquicas do Bloco de Esquerda;
Cofidis.



Já está. Pensei muito bem e por isso, embora possa falhar aqui um ou outro, os principais estão listados.
Pronto, depois há gente que é tão miserável que não conta e esses eu não menciono aqui.