quarta-feira, 22 de abril de 2009

Alexandre, o Grande: um amigo que reencontrei.

Ora, recentemente fui andar de bicicleta e ao chegar à Ponta da Piedade (Lagos) vi uma figura que me parecia familiar. Aproximo-me e pergunto:
«Desculpe, mas não nos conhecemos de algum lado? A sua cara é muito familiar…»
Prontamente o estranho responde-me:
«Frederico? Ah! Não te via há muito tempo! Claro que nos conhecemos! Sou o Alexandre, o Grande, pah! Então! Conhecemo-nos naquele livro que uma vez abriste para ver as imagens enquanto esperavas que a tua namorada acabasse de estudar! Não te lembras?»
Fiquei surpreendido! Não esperava nada encontrá-lo ali e, principalmente, não esperava nada encontrá-lo de bicicleta (da última vez que o vi ele estava montado num cavalo).
Palavra puxa palavra e acabamos por combinar ir jogar uma partidinha de snooker.
Nunca fui grande espingarda a snooker, por isso foi normal o desfecho da partida: levei uma abada que «fez chorar as pedras da calçada».
Finda a partida, lembrei-me de perguntar: «Olha lá Alexandre, tu por acaso estás disponível para que te entreviste para o meu blog?»
Surpreendi-me pela resposta: «Claro pah! Sabes que para ti estou sempre disponível! Ainda te devo uma!»
Não me lembrava de alguma vez ter-lhe feito algum favor, por isso perguntei-lhe: «Deves-me uma? Porquê?»
«Porque tu apagaste aquele bigode que alguém me tinha feito. Não te lembras? Foi num livro da Biblioteca Nacional, colecção História Universal, Volume 8, página 231! Um gajo qualquer lembrou-se a desenhar-me um bigode e uns óculos no meu cavalo! E tu apagaste…»
«Ah! Claro, já me lembro» - respondi eu.
E pronto. Combinamos a entrevista que muito em breve será publicada aqui neste blogue!

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