quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Disparar a matar

Já todos vimos imagens de países distantes (ou não) de gente a disparar para o ar, como forma de celebração.
Sem querer armar-me em esperto, sempre que há uma celebração que mete caramelos a disparar para o céu, quer-me parecer que o motivo que levou à celebração não ficou por ali. Passo a explicar...
Se, imaginemos, alguém está a celebrar a independência com tiros para o ar, significa que o povo tem armas, logo, a qualquer momento pode estalar outra revolta que conduzirá a mais mortos, mais celebrações, mais tiros para o ar... enfim, é um ciclo vicioso. Se querem que a independência (ou seja lá o que for) dure mais que um mês, em vês de tiros para o ar, atirem outras coisas... sei lá...
Ora a cena é que este exemplo funciona para tudo! Por exemplo: divórcios.
Imaginem que se divorciavam da vossa odiosa mulher. Ir para a rua, à porta do registo civil, de kalashnikov na mão e disparar para o ar em sinal de euforia é mau sinal. Passo a explicar...
É que mais cedo ou mais tarde iremos perceber que a mulher de quem nos divorciamos ficou com tudo (casa, carro, filhos, cão, televisão, etc), portanto temos motivos e, como o dia do divórcio provou, temos armas... o resto explica-se sozinho.

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